MP pode melhorar ambiente de negócios

18 de setembro de 2020 às 0h10

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Crédito: REUTERS/Adriano Machado

Brasília – O governo prepara uma Medida Provisória (MP) para melhoria do ambiente de negócios, afirmou ontem o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

Em evento on-line promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Poder 360, Costa disse que o objetivo é fazer o País subir 50 posições no ranking Doing Business, feito pelo Banco Mundial, somente com as ações previstas no texto.

Ele não deu mais detalhes sobre a MP.

Costa também afirmou que é compromisso do governo Jair Bolsonaro reduzir a carga tributária como percentual do Produto Interno Bruto (PIB).

“Brasil vai crescer, mas impostos não podem crescer na mesma velocidade”, disse ele.

Sobre a desoneração da folha, ele frisou que a equipe econômica defende a redução do imposto para todos, de forma que não apenas setores específicos sejam beneficiados. 

Cargo – Costa afirmou que continua no cargo, após notícias de que ele sairia da equipe do ministro Paulo Guedes para assumir um posto no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

“Eu estou na Sepec, tem muita coisa para ser feita, meu compromisso é com o melhor para o nosso País”, disse ele, após ser questionado sobre o tema em evento on-line promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Poder 360.

Segundo Costa, as notícias derivam do fato de seu nome ter circulado desde dezembro do ano passado para o comando do BID. Mas o presidente foi indicado pelos Estados Unidos e venceu, lembrou ele, em referência a Mauricio Claver-Carone.

O secretário disse ainda que eleições dessa natureza envolvem negociações e que, com Carone chefiando o BID, “existe um compromisso tácito de, como os EUA sempre ficaram com a vice-presidência executiva, que é quem toca o dia a dia do banco, e agora eles estão com presidência, que talvez o Brasil ficasse provavelmente com a vice-presidência executiva”.

“Eu nunca falei isso para ninguém, nunca conversei com ninguém sobre o assunto”, afirmou. “Hoje a decisão é: eu continuo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade”, completou. (Reuters)

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