Cabine de antissepsia é testada com sucesso pela Unicamp
16 de julho de 2020 às 15h08
Foi pensando na reabertura dos estabelecimentos comerciais e públicos que o empreendedor e engenheiro Alaor Ferreira da Cruz Junior criou em sua startup, em Goiânia, a Asepsis Machine, uma máquina que auxilia na desinfecção de pessoas, roupas e equipamentos.
Após diversos testes, o Laboratório de Virologia do Instituto de Biologia da Unicamp, concluiu que a cabine de desinfecção (v:40 mL) 1% digliconato diclorexidina foi eficaz para a inativação e destruição de partículas virais, e, portanto, recomenda o uso como potencial agente virucida para o Grupo Coronavírus (cepa MHV-3 gênero Betacoronavirus, mesmo gênero e família das espécies SARS-Cov-1, SARS-Cov-2, MERS e outros). Em 15 segundos de contato, o vírus foi inativado em 99,99%.
A Asepsis Machine necessita apenas estar ligada em uma tomada de energia elétrica para que 60 micropontos lancem jatos com clorexidina a 1% para promover rapidamente a esterilização do que estiver em seu interior.
A máquina está em conformidade com as especificações da NR12 (norma regulamentadora que tem por objetivo garantir que máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador).
É indicada para empresas, estabelecimentos comerciais, espaços como estádios, shoppings, bares, restaurantes, academias, além de ambientes hospitalares.
Com rodas que facilitam o deslocamento, a máquina tem 93 cm de largura, 2,18 m de altura, 1,70 de comprimento e é fabricada com uma estrutura de aço inox, vidro temperado 8mm, alumínio, policarbonato, acrílico e ACM.
Funciona em 220 volts ou 110 volts, com baixo consumo de energia. Com um detector que identifica quando o indivíduo está dentro da câmara, a Asepsis Machine fecha as portas e o processo de antissepsia se inicia.
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