CURTAS DC MAIS | 24/12

24 de dezembro de 2021 às 0h20

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Crédito: Freepik

Criador do Presépio do Pipiripau

A edição de dezembro do projeto “Diálogos: Artista e Curador(a)” faz uma homenagem ao artesão Raimundo Machado, criador e idealizador do Presépio do Pipiripau, patrimônio cultural e afetivo de Minas Gerais, tombado pelo Iphan, que narra as principais passagens da história de Jesus Cristo, desde o nascimento até a ressurreição. A obra, que levou 82 anos para ser construída, encanta o Natal de Belo Horizonte, dos mineiros e do Brasil, e se tornou uma referência artística e histórica da arte popular brasileira. Em admiração a esse trabalho, o Centro Cultural UFMG realiza a exposição virtual “Presépio do Pipiripau”, com a curadoria de Fabrício Fernandino, diretor do Centro Cultural UFMG e professor de escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. A inspiração do artesão veio quando ainda era criança, época em que acompanhava sua mãe nas santas missas e tinha a oportunidade de contemplar os presépios das igrejas e casas vizinhas.

Especiais de Natal da Rede Minas

A Rede Minas presenteia o público com “Um conto de Natal”. O espetáculo, executado pela Orquestra Ouro Preto e pelo grupo de teatro de bonecos Pigmalião – Escultura que Mexe, foi inspirado nas obras do escritor Charles Dickens e do compositor italiano Arcangelo Corelli. Para isso, o maestro da orquestra mineira Rodrigo Toffolo adaptou o clássico da literatura “Um Conto de Natal” e a composição “Feito para a Noite de Natal” (1714). O concerto contou com marionetes, bonecos e musicistas que se apresentaram na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto. O Harmonia traz a edição especial do programa, nesta sexta-feira (24), às 22h. A Cantata de Natal do Tribunal de Justiça é outra atração do especial de Natal, da Rede Minas, no sábado (25), às 22h. Com o tema “A Estrela de Natal: um Sonho de União”, o espetáculo envolveu mais de 600 pessoas, de magistrados a servidores e crianças, e foi gravado em estúdio, na comunidade do Morro do Papagaio, região sul de Belo Horizonte, e na Sala Minas Gerais, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Memorial Instrumental

No domingo (26) às 11 horas, as violoncelistas Ana Paula Rocha e Talitha Marinho fazem a última apresentação do ano do projeto Memorial Instrumental, que trouxe, ao longo de 2021, musicistas mineiras para se apresentarem no Memorial Vale em homenagem às mulheres. A apresentação será no YouTube. O Memorial Instrumental tem curadoria de Juliana Nogueira. Ana Paula Rocha é graduada em música pela UFMG, com bacharelado em violoncelo. Integra o naipe de violoncelos da Orquestra de Câmara do Museu de Arte Contemporânea Inhotim e participa de gravações de música popular de artistas renomados. Talitha Marinho é estudante de música na UFMG. Fez parte da Orquestra Jovem Gerais, da Orquestra Sinfônica da UFMG e da Gerais BIG Band. Atualmente integra a naipe de violoncelos da Orquestra de Câmara do Inhotim.

Cinema argentino

Mais que dividir a fronteira, Argentina e Brasil também se encontram na produção audiovisual. Ambos viveram fases semelhantes na década de 90. No período, a falta de investimentos freou as produções. Os cineastas saíram do set e se mobilizaram. A iniciativa gerou os movimentos chamados de “Retomada”, no Brasil, e “Nuevo Cine”, na Argentina. Antes disso, o país vizinho já tinha marcado seu território na sétima arte. Na década anterior, o país viveu o período de euforia na redemocratização, apresentando um cinema importante para discutir eventos traumáticos e promover a reconciliação da sociedade. Essas são algumas das transformações do cinema argentino que são analisadas pela pesquisadora especializada em cinema latino-americano Natalia Christofoletti Barrenha no Cinematógrafo, da Rede Minas, nesta sexta-feira (24), às 20h. A pesquisadora pontua os eventos marcantes que consolidaram o cinema contemporâneo argentino. O programa também fala sobre os diretores pioneiros do “Nuevo Cine”, da Argentina, como Pablo Trapero e Daniel Burman, que usaram a câmera como forma de protesto.

“Sobre Pedras e Nuvens”

Até 7 de janeiro o Memorial Vale apresenta a exposição de fotografias de Maíra Mancini: “Sobre Pedras e Nuvens”, elaborada nos tempos de pandemia. Trata de questões humanas universais e, ao mesmo tempo, subjetivas, em meio a angústias e autorreflexões sobre sentimentos que vivenciamos: de medo, isolamento, tensões e buscas por sentido. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale. “Assim como as grandes guerras e outros momentos na história influenciaram trabalhos de artistas, pelo estilo ou tema, a pandemia que se iniciou em 2020 marcará para sempre nossas vidas”, reflete Maíra. A exposição, através de uma série de 12 fotografias dípticas, propõe a mistura de opostos: o peso e leveza desses dias, a pedra — rígida e áspera — e a nuvem — fluida e penetrável.

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