Minas registra saldo positivo de 32.894 empregos em novembro

24 de dezembro de 2020 às 0h20

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Em novembro, foram realizadas 155.251 admissões e 122.357 demissões em Minas Gerais, segundo os dados do Caged | Crédito: AGÊNCIA BRASíLIA

Minas Gerais registrou, pelo sexto mês consecutivo, saldo positivo na geração de empregos. Após o impacto da chegada da pandemia de Covid-19 ao País, em março, o Estado vem apresentando superávit na criação de postos de trabalho desde junho. Em novembro, foram 155.251 admissões e 122.357 desligamentos, totalizando 32.894 vagas. Com o resultado, a geração no acumulado do ano também segue positiva desde outubro.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e revelam o melhor desempenho para o mês de novembro desde 2010. No 11º mês daquele ano, 12.093 vagas foram criadas. Desde então, o Estado apresentou superávit em novembro apenas em 2012 e 2018, sempre abaixo do resultado apurado neste exercício.

No ano, o superávit no Estado chegou a 36.577 vagas. Ao todo, foram 1,46 milhão de contratados e 1,424 milhão de demitidos de janeiro a novembro de 2020. Assim, Minas apareceu na quinta posição entre as unidades federativas que mais contribuíram para os 227.025 novos postos de trabalho formais do País – o primeiro positivo desde o início da pandemia. À frente do Estado, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Pará.

Em novembro, a principal contribuição para o resultado mineiro veio do comércio, cuja geração chegou a 15.089, a partir de 42.362 contratações menos 27.273 dispensas. Logo após apareceu o grupamento de serviços, com o saldo de 10.798 postos e destaque para informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Já a indústria contribuiu com 7.145 empregos e a construção com 809. A agropecuária, por sua vez, registrou o fechamento de 947 vagas.

No decorrer de 2020 até o décimo primeiro mês, porém, o comportamento foi inverso. A maior contribuição para a criação de 36.577 postos de trabalho em Minas Gerais veio da construção, que apurou saldo de 31.908 nos 11 meses do ano, a partir da admissão de 236.095 pessoas e desligamento de outras 204.187.

A indústria, neste período, contribuiu com saldo positivo de 15.634 empregos e a agropecuária com outros 4.335 postos. Na outra ponta, os serviços fecharam 5.503 empregos e o comércio, 9.797.

Programa – O Ministério da Economia destacou que todas as unidades da federação registraram saldos positivos e citou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que permite redução temporária de salário e jornada, ou a suspensão do contrato de trabalho, com o pagamento de compensação parcial pelo governo aos trabalhadores.

Lançado com o objetivo de evitar demissões em massa durante a paralisação da economia no início da pandemia, o programa já alocou R$ 31,3 bilhões do orçamento total de R$ 51,6 bilhões. Ao todo, foram mais de 20 milhões de acordos entre 9,8 milhões de empregados e 1,4 milhão de empregadores no Brasil.

Nacional – O Brasil abriu 414.556 vagas formais de emprego em novembro, recorde para todos os meses da série histórica Caged iniciada em 1992, desempenho que levou o saldo do ano a território positivo apesar do impacto no mercado de trabalho da pandemia de coronavírus.

Este foi o quinto mês seguido em que o Caged ficou no azul, informou na quarta-feira (23) o Ministério da Economia, defendendo que o desempenho confirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica do surto de Covid-19, no segundo trimestre do ano. (Com informações da Reuters)

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