Fitch eleva a nota de crédito da Usiminas

19 de junho de 2021 às 0h15

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CREDITO: CHARLES SILVA DUARTE

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) anunciou que recebeu na quinta-feira (17) uma nova elevação em sua nota de crédito. A agência internacional de avaliação de risco Fitch passou o rating da companhia de A+ para AA+ na escala nacional e, na escala global, de BB- para BB. A perspectiva, segundo a agência, é estável.

No relatório divulgado, a Fitch destaca o bom desempenho da companhia mesmo ainda diante de desafios trazidos pela pandemia e a manutenção de um perfil operacional sólido, em meio a um ambiente positivo para o aço no Brasil. A agência apontou, ainda, o baixo nível de endividamento e o perfil de dívida controlado.

Em 2021, está é a segunda vez que a Usiminas recebe melhora em seu rating. Em fevereiro, a Standard&Poors já havia elevado a nota da companhia para BB- e brAA+ nas escalas nacional e global, respectivamente.

Na avaliação do vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Alberto Ono, a decisão da Fitch corrobora o momento positivo da companhia. “A Usiminas apresentou resultados expressivos no primeiro trimestre do ano e, no início da semana, retomou equipamento paralisado em Ipatinga dentro de seu foco para atendimento aos clientes, especialmente no mercado interno. As estimativas de crescimento do PIB e o aumento no consumo aparente de aço de cerca de 44% nos primeiros quatro meses do ano, divulgado pelo Instituto Aço Brasil, apontam para um cenário positivo e reforçam as nossas expectativas de uma recuperação econômica consistente em 2021”, afirma Ono.

No primeiro trimestre, a Usiminas registrou lucro líquido de a R$ 1,2 bilhão, ante prejuízo de R$ 424 milhões no mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pela forte demanda de aço no País, que levou ao aumento dos preços.

O volume de vendas de aço da companhia aumentou 20% sobre o mesmo período do ano passado, para 1,25 milhão de toneladas, o maior volume registrado desde o segundo trimestre de 2015.A receita líquida aumentou 86%, para R$ 7,1 bilhões, recorde trimestral.

Desta maneira, o Ebitda (lucro líquido antes do Imposto de Renda, contribuição social, despesas financeiras líquidas, despesas de depreciação e amortização) Ajustado Consolidado da produtora de aços planos nos primeiros três meses deste ano foi de R$ 2,4 bilhões, o maior dos anos 2000. Já a Margem Ebitda Ajustado no primeiro trimestre de 2021 ficou em 34,2%.

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