Incêndio atinge Museu de História Natural em BH

16 de junho de 2020 às 0h10

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Crédito: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Na manhã dessa segunda (15), bombeiros e funcionários do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Horto, na região Leste de Belo Horizonte, debelaram um incêndio em uma das instalações do equipamento, que integra a Rede de Museus da Universidade, vinculada à Pró-reitoria de Extensão (Proex).

O fogo, identificado logo no início da manhã de ontem por profissionais que trabalham no museu, atingiu a edificação da Reserva Técnica 1, onde fica acomodada parte do acervo que não está em exposição. Acionado, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais chegou rapidamente ao local e apagou totalmente as chamas.

Ainda não foram divulgadas as causas do incêndio. O local foi isolado e periciado por agentes públicos. A Reitoria da UFMG manifestou, por meio de nota, imenso pesar e expressou a solidariedade institucional “com a diretoria, com aqueles que integram o corpo funcional do Museu de História Natural e Jardim Botânico e com toda a comunidade que atua neste que é um importante patrimônio da Instituição.”

No comunicado, os dirigentes da universidade manifestam pesar pelo ocorrido e prestam solidariedade à diretoria, aos integrantes do corpo funcional do Museu de História Natural e Jardim Botânico e a toda a comunidade que atua neste importante patrimônio da Instituição. O documento é assinado pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida e pelo vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira.

Por meio da nota, a Reitoria da UFMG informa, ainda, “que estará, junto com diretoria e equipe do Museu, em busca de alternativas e soluções no sentido de reparar de forma célere os danos causados”, bem como à disposição para colaborar com as autoridades responsáveis pela perícia.

“O MHNJB possui um precioso acervo e é um importante espaço de pesquisa, de extensão e de preservação histórica instalado em uma área com aproximadamente 600.000 metros quadrados com vegetação diversificada e típica da Mata Atlântica, que reúne, além das nativas, espécies exóticas e animais que não sofreram dano causado pelas chamas. A Reitoria da UFMG agradece a ação rápida dos brigadistas de incêndio”, afirma a nota.

A Universidade Federal de Minas Gerais deve criar uma comissão de professores e especialistas para avaliar os prejuízos. O Presépio do Pipiripau, um dos principais acervos do museu, não foi atingido pelo fogo. Três salas da reserva técnica, onde ficam os acervos que não estão em exposição, foram atingidas.

Solidariedade – A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), também por meio de nota, prestou solidariedade à UFMG pelo incêndio no Museu de História Natural e Jardim Botânico.

A instituição de ensino superior colocou-se à disposição da Universidade Federal de Minas Gerais, “disponibilizando toda a experiência e conhecimento técnico de seus pesquisadores no que for necessário e possível para a rápida recuperação do acervo perdido.” A reitora Sandra Goulart e o vice-reitor Alessandro Moreira agradeceram a manifestação da instituição parceira.

“A PUC Minas manifesta sentimento de pesar pelo incêndio ocorrido no início da manhã desta segunda-feira, 15 de junho, em instalações do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que pode ter comprometido parte de acervo fóssil ali guardado. O museu, localizado no bairro Horto, na região Leste de Belo Horizonte, dispõe de peças de expressivo valor científico e histórico, que enriquecem a pesquisa nas áreas da paleontologia e arqueologia, botânica e geologia, entre outras. Solidarizando-se com toda a comunidade acadêmica da UFMG, a PUC Minas, que também abriga um Museu de Ciências Naturais, se coloca à disposição daquela Instituição, disponibilizando toda a experiência e conhecimento técnico de seus pesquisadores no que for necessário e possível para a rápida recuperação do acervo perdido. Em 2013, nosso museu, infelizmente, também sofreu um incêndio, mas, com a expertise de seus técnicos, conseguiu recuperar, por meio da confecção de réplicas, praticamente todas as peças perdidas, além de ter intensificado ainda mais os cuidados com a prevenção contra incêndios”, afirma a nota da Reitoria da PUC Minas. (As informações são da UFMG)

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