Uberaba atrai aportes de mais de R$ 4 bi em 8 anos

29 de dezembro de 2020 às 0h20

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Mais de 170 empresas se instalaram em Uberaba, com a geração de quase 20 mil empregos formais em 8 anos | Crédito: Divulgação

Uberaba, no Triângulo Mineiro, atraiu mais de R$ 4 bilhões em investimentos nos últimos oito anos. Ao todo, mais de 170 empresas se instalaram na cidade e quase 20 mil empregos formais foram criados na região. E o trabalho não para por aí. A dois dias do fim de 2020, pelo menos cinco protocolos de intenções serão assinados com empresas que pretendem realizar expansões em suas instalações e o Distrito Industrial III (DI-III) do município, o maior voltado para o setor químico em toda a América Latina, enfim, abrigará um terminal ferroviário para o transporte de fertilizantes.

De acordo com o prefeito Paulo Piau (MDB), a equipe de Elisa Araújo (Solidariedade), que assumirá o Executivo uberabense em 2021, receberá uma cidade melhor do que a que ele recebeu em 2013, sob os pontos de vista de gestão, fiscal e de desenvolvimento, incluindo termos de confidencialidade relativos à atração de empresas.

Além disso, cinco protocolos de intenções serão assinados nos próximos dias e serão executados a partir do ano que vem. Os projetos de expansão ou modernização envolvem um Centro de Distribuição (CD) de medicamentos, uma indústria de embalagens plásticas, uma fábrica de produtos de limpezas industriais, outro CD, mas de produtos para o agronegócio, e uma empresa ligada à área de produtos siderúrgicos.

“O poder público andou de mãos dadas com a iniciativa privada, seja ela da cidade ou de outras regiões. O tratamento sempre foi o mesmo. Dos investimentos atraídos nos últimos anos, quase R$ 500 milhões vieram de empreendimentos já instalados em Uberaba”, revelou.

Ainda dentro da perspectiva da atração de investimentos, Piau e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação de Uberaba, José Renato Gomes, anunciam hoje (29), a construção de um terminal ferroviário no DI-III, em vistas de aumentar a competitividade das indústrias químicas instaladas na região. O terminal permitirá que o fertilizante importado chegue às fábricas pelo modal ferroviário, diminuindo os custos com transportes.

“Essa era uma demanda das próprias empresas localizadas no DI-III e que vínhamos trabalhando há tempos. Com a viabilização, o distrito toma novo impulso para a atração de outros investimentos”, disse Gomes.

Sobre o período em que esteve à frente da Prefeitura de Uberaba, Piau ressaltou os trabalhos realizados em diferentes frentes que permitiram o desenvolvimento econômico da cidade, destacando esforços nos campos da gestão pública e da infraestrutura. Ele citou o planejamento estratégico adotado, bem como a desburocratização e a digitalização de processos. “O Brasil tem jeito. Basta o poder público fazer o dever de casa. E o caminho é simples: todas as esferas de poder precisam atuar para simplificar, desburocratizar e dar maior segurança jurídica ao empreendedor”, afirmou.

Grupo Petrópolis – Sobre os investimentos atraídos durante os últimos anos, o prefeito chamou atenção para a instalação da nova fábrica do Grupo Petrópolis, sob aportes de mais de R$ 1 bilhão – o maior investimento recebido por Uberaba nos últimos 40 anos, desde a instalação da Fosfértil, adquirida pela Vale em 2010.

O líder do Executivo municipal detalhou que, somando os recursos aplicados na construção da fábrica mais os R$ 250 milhões recém-divulgados pela empresa para a expansão da unidade fabril e estruturação da logística e marketing no Estado e os R$ 650 milhões em uma fábrica de latas, as inversões chegarão a R$ 2 bilhões. “Isso é mais renda, mais emprego e divisas para a cidade”, lembrou.

De maneira complementar, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação falou que o grande diferencial da gestão de Piau foi o trabalho em equipe e a estruturação de bases sólidas. “Fizemos um trabalho mostrando as forças de Uberaba para o Estado, para o País e para o mundo e colhemos os resultados”, avaliou.

Entre as ações e projetos, Gomes citou a lei de incentivo para atração de empresas, a desburocratização de processos, como licenciamentos ambientais, a negociação direta com empreendedores, a partir da municipalização dos Distritos Industriais, e o fortalecimento da logística na região.

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