Vale estima produzir até 320 mi de toneladas neste ano

30 de novembro de 2021 às 0h26

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Crédito: Alisson J. Silva

Nova York e Rio de Janeiro – A Vale prevê produzir entre 320 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022, indicando um aumento de produção ante 2021 na melhor das hipóteses, de acordo com projeções divulgadas ontem durante o evento com investidores em Nova York.

Para 2021, a estimativa de produção foi revista a 315-320 milhões de toneladas. Anteriormente, a meta para este ano era de 315 milhões a 335 milhões de toneladas.

Mesmo assim, a empresa voltará a aumentar a produção neste ano, após cair em 2020 com a contribuição de diversas paralisações de minas que passaram por revisões de segurança após o rompimento de barragem em Brumadinho (Região Metropolitana de Belo Horizonte) em janeiro de 2019.

No ano passado, a produção da empresa foi de 300,4 milhões de toneladas, contra quase 302 milhões em 2019.

“Estamos empenhados em trazer de volta a capacidade a 400 milhões de toneladas, é importante ter a capacidade plena com a maior eficiência possível”, disse o vice-presidente executivo de Ferrosos, Marcello Spinelli.

“O valor é nosso mantra, não vamos produzir sem necessidade de mercado, não vamos entregar nada sem a qualidade necessária. Então vamos seguir nossa estratégia.”

A companhia planeja atingir capacidade de produção de 370 milhões de toneladas de minério de ferro até o fim de 2022, contra 341 milhões neste ano. Além disso, projetou atingir capacidade de 400 milhões de toneladas no médio prazo e 400-450 milhões no longo prazo.

Segundo Spinelli, a abordagem da empresa de “valor sobre volume” continuará definindo a estratégia de produção e vendas. Como parte dessa estratégia, a mineradora tem trabalhado na mistura de minério de menor qualidade, em minas antigas de Minas Gerais, com produto de maior teor e menos contaminantes, extraído no Pará.

O Sistema Norte, onde está a maior mina da Vale (S11D), deverá responder por 215 milhões de toneladas de capacidade no médio prazo e 240-260 milhões no longo prazo.

A empresa também prevê uma elevação de seus prêmios devido a iniciativas de descarbonização e melhorias no portfólio para US$ 8 a US$ 12 por tonelada entre 2023 e 2026 e de US$ 12 a US$ 18 para acima de 2029, contra US$ 6 em 2021.

A produção de pelotas de minério de ferro da companhia, por sua vez, deverá atingir de 34 milhões a 38 milhões de toneladas em 2022, informou a companhia, versus 29,7 milhões em 2020 e 41,8 milhões em 2019. De 2023 em diante, a produção de pelotas deverá ser de mais de 50 milhões de toneladas.

A empresa também planeja reduzir custos em US$ 1 bilhão nos próximos dois anos, considerando US$ 750 milhões de economia de custos fixos e o restante com eficiência de investimentos de manutenção.

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