Lucro do Magazine Luiza cresceu 40%

9 de março de 2021 às 0h15

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Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker

São Paulo – O Magazine Luiza viu seu lucro crescer 40% no quarto trimestre, uma vez que o grupo varejista seguiu se beneficiando do salto do comércio eletrônico, segmento no qual ampliou a prateleira de produtos, apostando na mudança de hábito dos consumidores na esteira da pandemia da Covid-19.

A companhia anunciou ontem que seu lucro líquido ajustado de outubro a dezembro somou R$ 232,1 milhões, alta de 39,8% sobre um ano antes, também apoiado na diluição das despesas operacionais e financeiras.

O Magalu, como é conhecido, viu suas vendas totais cresceram 66% no período, a R$ 14,9 bilhões, impulsionadas pelo salto de 121% do e-commerce, que representou 63,8% do total. As vendas no conceito mesmas lojas avançaram 11%, apoiadas pelo relaxamento de restrições à circulação no período.

As despesas operacionais cresceram 47,4%, para R$ 1,986 bilhão, mas caíram 1,2 ponto como proporção da receita.

Fortemente impactada no início da pandemia no Brasil há cerca de um ano, quando teve que fechar suas mais de mil lojas físicas, a companhia valeu-se de seu processo de digitalização já em andamento para acelerar o movimento, o que lhe permitiu não apenas de recuperar, mas ganhar mercado do varejo físico.

Desde abril, comprou 10 empresas, na maioria startups de comércio eletrônico, incluindo desde supermercado a cursos profissionalizantes.
Além disso, incluiu 32 mil lojistas ao seu marketplace em 12 meses. Com os resultados dessa virada, as ações da companhia subiram 110% em 2020.

Segundo o Magazine Luiza, a alta das vendas e a diluição de despesas operacionais deram impulso ao resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, que atingiu R$ 523,8 milhões, avanço de 5,6%. O número veio em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de R$ 523,3 milhões.

Porém, os investimentos em nível de serviço impactaram a margem Ebitda ajustada que caiu de 7,8% para 5,2%.

Segundo o presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano, esse investimento é parte da campanha para fidelizar clientes e se destacar num ambiente cada vez mais competitivo, com grandes players do comércio eletrônico fazendo movimentos crescentes, como em logística, para reduzir prazos de entrega. (Reuters)

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