Solução da Onfly reduz despesas com viagens

20 de agosto de 2021 às 0h20

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A pandemia mostrou para nós que faltava uma gestão mais ajustada das viagens, afirmou Marcelo Linhares | Crédito: Claudio Ribeiro Jr

O avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo tem permitido que aos poucos as empresas retomem suas agendas de viagens corporativas. Mas, como tudo depois da tragédia global da pandemia, os processos não serão mais os mesmos.

De acordo com dados da World Travel & Tourism Council – WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo), o segmento deixou de contribuir com US$ 5,5 trilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2020 e houve a perda de 200 milhões de empregos. No Brasil, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que houve um prejuízo de R$ 355,2 bilhões e o corte de 474 mil postos de trabalho formais.

A Onfly, startup mineira que auxilia as empresas a reduzirem os custos com viagens de trabalho, sabe disso e registrou, em junho último, o melhor mês de sua história, alcançando resultados recordes em receitas e número de clientes e dobrando a movimentação financeira que tinha no pré-crise sanitária.

De acordo com o CEO da Onfly, Marcelo Linhares, a pandemia mostrou que, principalmente nas empresas de médio porte, faltava uma gestão mais ajustada das viagens. Ao mesmo tempo em que a tecnologia se mostrou uma ferramenta poderosa para evitar deslocamentos e custos desnecessários, ficou nítido que outras demandas exigem a presença física e a interação humana direta.

“Nenhum problema tem uma só solução pronta e acabada. Mas todos eles exigem gestão. Nas grandes empresas existem até departamentos inteiros para planejar as viagens e nas muito pequenas esses deslocamentos praticamente não existem. Entre essas pontas ficou um universo de empresas que precisam prover viagens corporativas com uma certa frequência, mas que fazem isso de maneira pouco controlada, cotando e tomando decisões de forma amadora, quase como uma pessoa física”, aponta Linhares.

Em junho de 2020, a empresa tinha somente 34 clientes e operava com um volume muito baixo, já pensando em encerrar as atividades. O cenário mudou radicalmente. Em maio de 2021 fechou com 124 empresas viajando, e no total, são 140 clientes recorrentes, o que indica o melhor mês da história da empresa.

“Os clientes estão mais profissionalizados. A digitalização para a busca de eficiência é herança da Covid-19. É por isso que crescemos. A viagem é um investimento que precisa dar retorno para a empresa. Nós organizamos o processo. O cliente pode configurar os orçamentos, debitando do centro de custos. Por exemplo, bloqueamos passagens 30% acima do preço médio. Racionalizamos o sistema de prestação de contas. Vamos lançar um cartão corporativo, em 30 dias, que vai acabar com as políticas de reembolso”.

O processo de internacionalização da Onfly já começou e de maneira espontânea. Ao atender um cliente no Sul do País, a solução começou a ser utilizada também na sede do parceiro no Paraguai. Apesar disso, o foco da startup continua sendo o Brasil.

“Essa chegada ao Paraguai foi algo inesperado, mas muito bem-vindo. A partir disso estamos olhando com uma atenção especial para esses clientes que têm operações fora do País ou sede no exterior. O nosso foco, porém, continua sendo o Brasil. Precisamos ser muito fortes aqui dentro para suportar uma operação dedicada ao exterior. Estamos começando também o processo de aquisições aqui dentro, olhando com especial carinho para o estado do Espírito Santo, onde temos um dos nossos maiores clientes”, anuncia o CEO da Onfly.

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