Instituições financeiras estão mais preocupadas com os riscos climáticos

Segundo pesquisa, principais destaques apontados pelos bancos são os efeitos decorrentes de secas, escassez de recursos naturais e desertificação

27 de março de 2024 às 22h46

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Crédito: Luis Graterol / Unsplash

Brasília – Pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras apontou que a preocupação relacionada a efeitos de riscos climáticos aumentou em comparação a 2023, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pela autarquia.

As informações coletadas com 83 instituições financeiras apontam que embora o impacto de eventos climáticos sobre elas no ano passado tenha sido muito baixo, os riscos devem ganhar relevância em prazos mais longos. “Eventos climáticos físicos afetariam o sistema financeiro nacional principalmente por meio de danos aos ativos e processos produtivos, perdas e aumentos de custos para os tomadores e aumento da inadimplência”, disse o BC no documento, que também cita possível aumento da inflação.

De acordo com a pesquisa, os principais destaques apontados pelos bancos são os efeitos decorrentes de secas, escassez de recursos naturais e desertificação. “Na visão das instituições financeiras respondentes, o impacto esperado de secas nos ativos das instituições financeiras, que já era estimado como alto em 2023, aumentou no horizonte de longo prazo”, afirmou.

O relatório ainda mostra que apenas 42% das instituições que responderam à pesquisa gerenciam riscos de transição climática, especialmente relacionados a mudanças na regulação e aumento da inadimplência.

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