Taxas de juros para pessoas físicas apresentam tendência de alta em Belo Horizonte

A maioria das taxas cobradas à pessoas jurídicas também apresentaram elevação em fevereiro

12 de março de 2024 às 19h28

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A taxa de juros média cobrada no Cartão de crédito parcelado caiu 5,19% | Crédito: Marcos Santos / USP Imagens

Quase metade das operações de crédito e financiamento para pessoa física em Belo Horizonte apresentou elevação nas taxas de juros médias em fevereiro deste ano. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), seis das quatorze modalidades apresentaram alta em relação ao mês anterior.

Dentre elas, o grande destaque foram as taxas de juros da Construção Civil, de imóveis na planta, que apresentaram a maior elevação no período, alta de 300%.

Por outro lado, as operações em Cartão de crédito parcelado (-5,19%), Financiamento imobiliário com taxa de mercado (-3,45%) e Automóveis – Bancos e Financeiras (-2,37%) fecharam com as maiores quedas.

Já as Aquisições de outros bens, Comércio eletrônico e o Crédito pessoal consignado público apresentaram estabilidade.

O estudo também revelou que a maioria das taxas cobradas pelos bancos nas operações com pessoas jurídicas tiveram alta em fevereiro na comparação com o primeiro mês do ano.

A Antecipação de faturas de cartão de crédito e a Conta garantida registraram as variações mais elevadas no período, com altas de 27,93% e 21,64%, respectivamente. Enquanto o Desconto de duplicatas foi o único que apresentou queda, com recuo de 0,59% em relação a janeiro.

No caso das taxas de juros de operações de captação, que são os juros pagos pelos bancos aos clientes, encerraram o último mês em queda. De acordo com o Ipead, as reduções mais acentuadas foram observadas nas taxas de juros praticadas nos fundos de Curto (22,08%) e Longo Prazo (20,43%). Já as aplicações de Cooperativas de Crédito fecharam o mês com o único avanço no mês, alta de 7,23%.

O estudo é baseado em dados do Banco Central do Brasil (BCB). Vale lembrar que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por manter a meta da taxa Selic em 11,25% ao ano em sua última reunião realizada entre os dias 30 e 31 de janeiro.

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