Mubius incentiva o protagonismo feminino

19 de março de 2022 às 0h26

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Carolina Gilbert queremos trazer a força do universo feminino | Crédito: Divulgação/Mubius

A FCJ Venture Builder, em parceria com a Mubius Holding, lançou, em Belo Horizonte, a primeira venture builder WomenTech do Brasil: a Mubius WomenTech Ventures. A iniciativa de desenvolvimento de startups busca abordar o feminino como valor e contribuir para o aumento do número de mulheres na liderança das organizações de todos os setores.

De acordo com a CEO da Mubius WomenTech Ventures, Carolina Gilberti, a baixa presença de mulheres em cargos de liderança não é uma pauta nova nem restrita ao mercado brasileiro. E isso precisa ser encarado sob o ponto de vista da justiça social e também dos negócios.

Pesquisas em nível global mostram que organizações que promovem a liderança feminina terão cada vez mais oportunidades para melhorar seu desempenho, principalmente o financeiro. Estudo sobre diversidade conduzido pela consultoria McKinsey, em 2019, mostrou que em empresas na América Latina, as companhias que possuem pelo menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas. Isso porque essas empresas têm 50% mais chance de aumentar a rentabilidade.

Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que companhias com pelo menos uma mulher em cargos de chefia pontuam melhor em índices de ESG. De acordo com a pesquisa, 52% das empresas com liderança feminina apresentam notas ESG elevadas (acima de 97,23). Quando a liderança feminina chega ao nível de conselho, o percentual sobe para 72%.

“Queremos trazer a força feminina, do universo feminino, para que isso se transforme em equanimidade. Entramos no mercado para atrair essas startups que tenham essa mentalidade. O feminino é uma forma de olhar e fazer negócios. Entendemos que o mundo necessita dos valores femininos para levar soluções para o mercado, gerando impacto econômico e financeiro – com responsabilidade com o investidor – mas também para a sociedade. Acreditamos na complementaridade, por isso não falamos em gênero, mas em mentalidade”, explica Carolina Gilbert.

A startup que se identificar com o modelo deve se inscrever na plataforma mubius.ventures e preencher um perfil informando dados básicos como segmento em que atua, a dor que ela soluciona, diferenciais, estágio em que se encontra. Traçando o perfil, ela vai passar por uma seleção. Já na plataforma, passa por um processo ainda mais rigoroso e faz uma apresentação. Aprovada, passa a integrar o portfólio da Mubius. Serão 30 startups – de qualquer lugar do mundo – em cinco anos.

“Nos tornamos sócios estratégicos das startups, como sócios minoritários, donos de entre 5% e 20% da empresa, dependendo da fase em que ela estiver. A média é de 10% do valor. A partir daí, entramos com a nossa metodologia, assumindo boa parte dos riscos. Entregamos o back office para que a startup tenha todo o apoio necessário: de marketing, financeiro ou jurídico, por exemplo. Participamos do dia a dia porque entendemos que para a maioria delas falta experiência em gestão. Se ela precisar de aporte financeiro direto, a gente capta isso no mercado”, afirma a CEO da Mubius WomenTech Ventures.

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