Mais Consultoria, de Juiz de Fora, é eleita a melhor do Estado

4 de fevereiro de 2022 às 0h28

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Lavínia Campos explica que a receita da empresa é revertida em educação empreendedora | Crédito: Divulgação

Ao completar 19 anos de atuação, a Mais Consultoria, empresa de Juiz de Fora, na Zona da Mata, formada por juniores graduandos do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi eleita a maior de Minas Gerais e a quarta do Brasil entre 1.300 empresas juniores.

Constituída para apoiar as empresas por meio de uma inteligência empresarial e produtiva na gestão, já realizou mais de 350 consultorias em 53 municípios. Hoje, auxilia mais de 60 empresas de diferentes setores e portes.

De acordo com a presidente da Mais Consultoria, Lavínia Mendes Campos, os setores que se destacam atualmente são as empresas de alimentos e saúde industrial.

“São setores que passaram e continuam passando por grandes transformações impulsionadas pela pandemia, especialmente o de alimentação. Os hábitos de consumo mudaram, impondo novos porcionamentos, novos produtos, o boom do delivery, as dark chickens, as linhas de produção que forma modificadas por conta das medidas de distanciamento social, tudo isso mudou o dia a dia das empresas de profissionais que precisam agora de ajuda”, explica Lavínia Campos.

Uma empresa júnior apoia outras empresas e ao mesmo tempo forma novas lideranças para o mercado ainda dentro do ambiente universitário. O formato de trabalho busca ser inovador, propondo a troca na gestão de cargos, dividindo as funções em três (consultor, gerente e diretor). A primeira experiência é de consultor, depois atua na gerência de projetos ou de relacionamento e, por fim, agrega a experiência no cargo de diretoria.

Atualmente, conta com quatro diretores, o presidente, vice-presidente, diretor de projetos e o de marketing. A troca dos cargos é feita a cada seis meses (janeiro e julho), o foco é possibilitar um aprendizado e uma troca de conhecimentos dos cargos, a Mais trabalha com um sistema de cogestão para passar as experiências adquiridas. No quinto período da faculdade, a atual presidente já se prepara para encerrar o ciclo de dois anos dentro da consultoria.

“Somos uma empresa sem fins lucrativos, que está dentro da universidade, composta por alunos e que segue o Movimento de Empresas Juniores do Brasil, que dita as estratégias macro. Os recursos obtidos são revertidos em educação empreendedora. A ideia é formar lideranças melhores para o mercado. Acredito que o diferencial que nos leva, inclusive, às premiações recebidas, vem da experiência já adquirida, trabalhando com mais de 300 empresas e da cultura que é muito forte. A partir da pandemia trabalhamos de forma remota, o que permitiu a nossa expansão e o aumento do nosso impacto”, destaca.

Serviços – A Mais Consultoria oferece soluções em: estratégia, financeiro, qualidade, otimização de recursos e formação de empresas juniores.

Os jovens empreendedores receberam mais de 70 prêmios desde a fundação em 2003. Nos anos de 2016, 2019, 2020 e 2021, ganharam o título de “Empresa Júnior Maré Vermelha”, concedido pela Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais.

Segmento movimenta R$ 72 milhões

As empresas juniores brasileiras, movimento organizado e representado nacionalmente pela Brasil Júnior, movimentaram em 2021 cerca de R$ 72 milhões, um crescimento de aproximadamente R$ 20 milhões em comparação com o ano de 2020 (R$ 49 milhões). Esse aumento também se deu no número de projetos executados que, em 2021, foram 42.063 e, em 2020, 34.366.

Além disso, no início do ano passado, a Brasil Júnior contava com 1.332 empresas juniores (EJs) em 254 instituições de ensino superior, sendo 118 instituições de ensino superior júnior, instituições que possuem mais de 25% dos seus cursos com empresas juniores. Ao final do ano, houve um aumento para 1.531 EJs, 300 Instituições de ensino superior, sendo 159 delas Júnior.

Para entender o crescimento basta compararmos com o PIB do Brasil que em 2021, segundo estimativas do Governo Brasileiro, deve ter um aumento de 4,68%. Se compararmos com o crescimento das empresas juniores, vemos que chegou a cerca de 47% a mais que no ano anterior. Mesmo em um ano em que três a cada dez empresas fecharam as portas, de acordo com o Sebrae, o movimento empresa júnior cresceu.

“Estamos felizes com o impacto que o movimento tem causado na vida de tantos jovens. O crescimento é gradual, visível e tem ajudado a consolidar a experiência profissional de talentos que já estão no mercado de trabalho. Esperamos que 2022 seja um ano ainda melhor e de mais ganhos para o movimento”, afirma a presidente executiva da Brasil Júnior, Beatriz Nascimento.

As empresas juniores são formadas e geridas, de forma integral, por estudantes universitários, cada qual com seu CNPJ. Estas possuem o objetivo de gerar vivência empresarial aos alunos solucionando problemas reais de clientes.

Atualmente, a Brasil Júnior é a organização de representação nacional do Movimento Empresa Júnior (MEJ), que conta com mais de 33 mil empresários juniores. Estes profissionais estão presentes em mais de 301 instituições de ensino superior, nas 27 unidades federativas. Em todo o Brasil, a rede de empresas juniores já chega a mais de 1500 empresas.

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