Inatel é referência em ensino e pesquisa

Instituto tem como premissa formar profissionais, desenvolver tecnologias e transferi-las para projetos transformadores

26 de novembro de 2022 às 0h24

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Antônio Batista, Adriana Muls, Guilherme Marcondes, Carlos Nazaré, Luiz Carlos Costa e Yvan Muls | Crédito: Alessandro Carvalho

O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) se consolidou, ao longo dos quase 60 anos de atuação, como uma extensão das áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas, fazendo o intercâmbio do conhecimento entre universidade e mercado.

Tamanha representatividade levou o Inatel a receber, em 2022, o Prêmio José Costa, na categoria “Qualidade da Inovação e Produção Tecnológica”. Localizado no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, o Inatel é uma instituição dedicada à formação de profissionais no setor de Telecomunicações  e Tecnologia que vai muito além muito além de uma faculdade. 

Para isso, funciona no modelo hand on, ou em bom português, mão na massa. Isso faz com que os cursos oferecidos, seja de graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado em telecomunicações e o próprio desenvolvimento de pesquisa e inovação, estejam sempre integrados. É o que explica o diretor do Inatel, Carlos Nazareth.

“Com o intuito de que nossos alunos possam atender o mercado, sempre utilizamos as demandas para formar nossos profissionais. Assim, eles saem do Instituto com grandes experiências. Esse é um dos diferenciais do Inatel: formar profissionais, desenvolver tecnologias e transferi-las para projetos transformadores”, resume.

A Instituição foi fundada em 1965 já com esse propósito de atender aos anseios do mercado e das empresas de telecomunicações. Carlos Nazareth recorda que naquela época, o Brasil passava por grandes transformações na área, com a criação de empresas importantes como a Embratel e a Globo, por exemplo. Ambas foram fundadas em vistas à integração nacional em termos de comunicação. E o Inatel veio complementar essa integração, ao *atender demandas do setor, como uma fundação privada sem fins lucrativos.

“Os primeiros anos foram bem desafiadores. E para oferecer o projeto educacional que tínhamos em mente e o plano de negócios traçado, fomos buscar parcerias privadas. Muitas duraram anos. Outras perduram até hoje”, conta.

Atualmente são mais de 500 parceiros para os quais o Inatel desenvolve softwares e hardwares. Para isso, dos 880 colaboradores, mais de 600 são desenvolvedores de tecnologias que são usadas não apenas pela indústria nacional, mas em diversas partes do mundo. Exemplo disso, conforme o professor, foi a implantação da tecnologia de IPTV em Singapura, em uma parceria do Inatel com a Ericsson e o governo de Minas.

Em termos de políticas públicas, governos federal e estadual sempre foram grandes parceiros. “O governo de Minas de forma mais acanhada, porque às vezes acontece de não ter continuidade. O ideal era que tivéssemos mais projetos de Estado e menos projetos de governo”, defende.

O Inatel foi fundado em 1965 já com o propósito de atender aos anseios do mercado e das empresas de telecomunicações | Crédito: Divulgação

Desafios do Inatel

E o grande desafio para os próximos anos em termos de linhas de desenvolvimento em temáticas tecnológicas é que se possa posicionar o Brasil como um player não apenas de conhecimento, mas de transferência de tecnologia e agregação de valor.

“A ciência e tecnologia tem que estar pautada em inovação e tem que ser integrada entre institutos de tecnologia, universidades e empresas. O investimento em ciência e tecnologia é lucrativo e importante para todas as áreas, mas tem que virar produto e serviço e ser remunerado pelo mercado”, explica.

Hoje, entre as diferentes frentes de trabalho do Inatel, há projetos de tecnologia 6G, indústria 4.0, segurança cibernética, redes privativas e cidades inteligentes. Tamanha diversidade e engajamento levaram a instituição ao reconhecimento na categoria “Qualidade da Inovação e Produção Tecnológica”, do Prêmio José Costa 2022.

Em sua oitava edição e sob o tema “Liderança transformadora para os futuros da humanidade”, a premiação reconheceu personalidades e entidades nas categorias: Qualidade da Cidadania; Qualidade da Democracia; Qualidade de Vida; Qualidade Ambiental; Qualidade da Inovação e Produção Tecnológica; Qualidade da Cultura e Educação; Geração e Distribuição de Riquezas; Produção Responsável e Competitividade e Personalidade 2022.

“Ficamos muito orgulhosos por vários motivos. Primeiramente, por vir de uma instituição como o DIÁRIO DO COMÉRCIO, de tanta credibilidade e compromisso social, enquanto empresa de mídia. E, ao passo que a premiação também é resultado de uma associação com a Fundação Dom Cabral, uma instituição reconhecida internacionalmente e de atuação em vários âmbitos, ficamos ainda mais honrados e certos de estarmos contribuindo para um futuro cada vez mais desenvolvido e próspero”, comenta Nazareth, que recebeu a premiação ao lado do vice-diretor do Inatel, Guilherme Augusto Barucke Marcondes.

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