Expansão da Gasmig pode diminuir o custo do gás para a indústria

Gasmig está ampliando sua rede no Estado e vai atender grandes empresas

22 de março de 2024 às 5h01

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Gasoduto Centro-Oeste terá investimentos da ordem de R$ 750 milhões e 300 quilômetros de extensão entre Betim e Divinópolis | Crédito: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

A expansão da malha de gasodutos no Estado pode possibilitar uma menor tarifa do gás natural para o setor industrial no futuro com a entrada de novos clientes, de acordo com representantes da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) durante reunião da Câmara de Energia, Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), ontem, na antiga sede da entidade, em Belo Horizonte. Somente com o projeto Gasoduto Centro-Oeste, cerca de 40 grandes empresas do setor industrial devem passar a utilizar o combustível.

O gerente de Comercialização Industrial, Veicular e Cogeração da Gasmig, Darlan Cozendey, explica que o valor da tarifa de gás natural envolve outros fatores além da expansão do fornecimento, como investimentos realizados. A revisão do preço é homologada a cada cinco anos, sendo regulamentada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

A expansão de gasodutos pelo Estado, como o Projeto Centro-Oeste da Gasmig, pode contribuir para que na próxima revisão tarifária, em 2026, o valor pago pela indústria pelo fornecimento de gás natural tenha uma redução. “Provavelmente, nesse momento, acreditamos que sim. Pode melhorar à medida que vão entrando mais indústrias e nós conseguirmos expandir mais a rede de distribuição”, disse Cozendey.

Ele explica que, atualmente, a Gasmig não tem uma rede de distribuição de gás natural capaz de atender toda a indústria mineira. Mas com o novo gasoduto, a companhia estima aumentar o fornecimento para entre 35 a 40 novas grandes empresas do setor, fora as pequenas e médias indústrias.

Gasoduto Centro-Oeste terá investimento de R$ 780 milhões

As obras do Gasoduto Centro-Oeste contarão com aportes de cerca de R$ 780 milhões e estão previstas para serem concluídas em 2026. O gasoduto terá 300 quilômetros e passará pelas cidades de Betim; Divinópolis; Igarapé; Itaúna; Juatuba; Mateus Leme; São Joaquim de Bicas e Sarzedo, que, juntas respondem por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

O gerente do Projeto Centro-Oeste da Gasmig, Adil Vitório, aponta que o grande território do Estado é o grande desafio da companhia para fornecer gás natural aos principais consumidores da indústria. “As distâncias que têm de percorrer são sempre muito grandes”, afirma.

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